segunda-feira, 30 de abril de 2012

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Capitulo 13- Parte 1


'Quero você linda e cheirosa, te pego às 23h. chay.
- Quem é? - sophia desviou a atenção da televisão e se inclinou para ver meu celular, mas eu já tinha fechado o flip antes. 
- chay - sorri de lado, jogando o aparelho no sofá. 
- chay, é? O que ele queria? 
- Disse que vai me pegar às 23h - dei de ombros e deitei em seu colo. Eu não sabia por que chay me buscaria e para onde iria me levar. 
- Huum, comemoração de aniversário? - ela sorriu maliciosa, voltando a mudar os canais, em vão, pois ela parecia não achar nenhum bom. - Ah, luuh, não faz cara feia, fazer aniversário é tão bom! 
- Não gosto muito da ideia - eu não sabia muito bem por que eu não curtia esse negócio de aniversário. Não era por que nunca tive uma festa de criança ou por nunca ter ganhado aquela boneca que todos tinham, nada disso, o pior de fazer aniversário era ficar a cada dia mais velha. - E meu aniversário é amanhã, então... 
- luuh, não vai me dizer que de novo você 'ta encanada com esse negócio de idade? - sophia rolou os olhos e eu ri. - E ah, ele vai te buscar uma hora antes do seu aniversário, alguma coisa ele 'ta aprontando. 
- Não é encanação! Eu vou fazer vinte e três anos! Estou ficando velha, olha bem para as minhas rugas! - levantei o olhar para ela, fazendo careta. 
- lua blanco! Cadê aquela pessoa que queria tanto fazer dezoito anos? Agora que está fazendo vinte e três, quer voltar a ter o quê, quinze? 
- Não é isso, eu só não quero ficar velha! Mas chega de falar sobre isso, vamos falar sobre qualquer outra coisa. 
- Não vamos falar, vamos fazer! Já são - ela olhou no relógio - mais de sete horas, você vai tomar um banho bem relaxante, eu vou separar a sua roupa e vou te deixar linda. 
- E cheirosa, não esquece. 

- Pronto, você está linda e dez minutos adiantada! - olhei sooph pelo reflexo do espelho e sorri. Analisei minha roupa e minha maquiagem. É, sophia tinha feito um bom trabalho. Meu celular vibrou em cima da pia, logo dando uma chamada perdida do chay. 
- Promete que vai ficar bem? E me desculpa por falar que você podia ficar aqui e eu acabar saindo - fiz bico, estendendo os braços para a sooph. 
- Prometo! 
- Boa noite, sooph - dei um beijo na bochecha dela e desci para encontrar chay. Ele estava parado do lado de fora do carro, me esperando. Quando me viu, abriu um sorriso. 
- Oi, luuh. Você 'ta linda - ele me abraçou e pude sentir o cheiro do perfume que eu tanto amava. 
- Você também está, e muito cheiroso também - sorri e ia abrir a porta do carro quando ele o fez primeiro. Cavalheiro. - Obrigada. 
chay deu a volta, logo entrando no veículo, o ligando. Liguei o rádio e tocava alguma música da Katy Perry. 
- E então, onde vamos? 
- Surpresa - chay olhou com uma cara sapeca e eu fiz bico. 
- Ahhh chay, me diz para onde você vai me levar. Odeio ficar curiosa. 
- Não, vai ficar curiosa. Não estrague minha surpresa. 
- Você vai me levar para um restaurante italiano? - ele fez que não com a cabeça. - Chinês? Fast food? Sex shop? Motel? Me diz, por favor - ele riu da minha cara e aumentou o rádio, começando a cantar. 
- Pára de tentar acertar. É surpresa, e daqui a pouco a gente chega - ele pegou minha mão e fez carinho. Sorri com isso. 
- Seu chato! - entrelacei nossas mãos enquanto ouvia "2 Am", das The Saturdays, tocar. Mudei rapidamente de estação, fazendo chay me olhar com a sobrancelha erguida. - Essa música é muito deprimente. 
Continuamos por uns dez minutos quando chay estacionou no acostamento. 
- Você vai abusar de mim aqui, chay? - ri, olhando pela janela, vendo poucos carros passando. 
- Não, vou te vendar - sorriu e eu arregalei meus olhos. 
- Não vai não. Quem te deu esse direito? 
- lua , meu amor, não estrague a surpresa,ok? Prometo que quando a gente chegar, te recompenso - me deu um selinho e amarrou a venda em meus olhos. chay idiota. Odeio surpresas. O senti se afastando e retomando o caminho para o tão secreto local. 
chay estacionou o carro em algum lugar, dando boa noite a alguém, que abriu a porta para ele. Ouvi a porta do motorista fechar e a minha abriu logo em seguida. chay pegou em minha mão, me guiando para onde quer que ele fosse me levar. 
- Boa noite - o ouvi dizer e fiquei em dúvida se eu respondia ou não. - Tenho uma reserva no nome de chay suede. Fiquei um pouco confusa com toda a conversa que ele estava tendo com alguém, mas deixei que ele resolvesse mostrar. 
chay terminou de conversar e me pegou pela mão, de novo, me conduzindo. 
- Estamos quase chegando, luuh! - disse todo feliz, me abraçando. Encostei minha cabeça em seu peito, esperando o elevador subir. 
Sim, aquilo era um elevador, tinha que ser. 
chay começou a cantar uma música e eu o acompanhei, já que para mim tudo estava escuro e aquela faixa preta já estava me dando coceira. 
- Chegamos. E bem na hora! - ele exclamou quando o elevador parou, e logo ouvi barulho de chave e uma porta abriu. chay me conduziu para dentro do lugar, e o barulho de chaves voltou. 
Imaginei que estávamos em um hotel, mas não falaria nada para não estragar a surpresa, caso fosse mesmo. Caminhei até um lugar onde podia sentir uma claridade bater em meus olhos, mesmo cobertos. chay parou atrás de mim, começando a fazer uma contagem regressiva no meu ouvido. 
- Parabéns, luuh... - tirou a venda dos meus olhos, me deixando de frente para a vista mais bonita que eu tinha presenciado. Como eu havia imaginado, nós estávamos em um hotel, com grandes janelas de vidro. A London Eye reluzia à minha frente, e a lua cheia refletia no Rio Tamisa, deixando a paisagem ainda mais bonita. 
- É tão lindo... - disse sorrindo, me virando e encontrando um chay parado, me olhando. - O que foi? 
- Nada, só estou pensando... vinte e três anos já, você está ficando... 
- Não diga velha! 
- Eu ia dizer madura - ele arqueou a sobrancelha, cruzando os braços. - Você não está com essa encanação de idade de novo, não é? 
- Não... 
- Está sim, luuh, e isso não é legal - ele negou com a cabeça. - Tem que ser igual a mim, apenas aproveitar. 
- É, mas você não tem estrias e celulites! E até rugas! - cruzei os braços, fazendo bico. Eu ainda estava digerindo meus vinte e três anos. chay descruzou os braço e caminhou em minha direção, me abraçando. 
- Pelo menos os seus peitos não são flácidos... - ele sussurrou em meu ouvido. 
- .toUpperCase())! 
- Ok, não resisti a isso. Olha... - ele me fitou, bem de perto. - Você é linda do jeito que é. Com estrias, celulite, qualquer frescura dessas aí... e parabéns de novo! - chay se aproximou, e por impulso, já deixei me levar por ele. Sua boca encostou de leve na minha, começando a me beijar calmamente, senti sua língua pedir passagem e eu cedi, deixando que a dele encontrasse com a minha. 
chay foi me conduzindo para a grande cama, que ficava num lugar mais 'reservado' do quarto, me deitando delicadamente sobre ela. Ele parou de me beijar. Me olhava novamente, e tirava os sapatos que usava. Logo, os meus fizeram companhia aos dele. Ele subiu um pouco o corpo, começando a descer meu shorts e minha meia calça. Sorri de lado, sentindo um ar gelado bater nas minhas pernas e, consequentemente, com os toques dele, meus pêlos arrepiarem. 
chay começou a beijar meu tornozelo e subir, me beijando, até chegar no meu umbigo. Senti leves cócegas cada vez que sua boca ia de encontro com a minha pele, e dava pequenas risadas, tirando algumas dele também. 
Ele começou a desabotoar minha camisa, e a cada vez que ele fazia isso, me dava um beijo. Decidi apressar as coisas um pouco, começando a abrir a dele também. 
Quando ele terminou de desabotoar a minha, o ajudei a tirar a dele, e o puxei pela nunca, sentindo seu peito se encostar ao meu, ainda coberto pelo sutiã. Sua boca voltou a encontrar com a minha, mas com mais voracidade, vontade e malícia. Enquanto me beijava, chay desabotoou a calça, e eu o ajudei a tirá-la, revelando uma boxer extremamente sexy e vermelha. 
Ele voltou a descer os beijos pelo meu busto, chegando em meu seio, lambendo ali de leve, depois sugando com força, fazendo com que ele ficasse totalmente eriçado. Enquanto massageava o outro com a mão, ele continuou distribuindo beijos pela barriga, parando quando chegou em minha calcinha, pegando-a pelas laterais e a descendo devagar. chay se aproximou da minha intimidade, e senti um arrepio percorrer meu corpo inteiro quando sua língua me tocou no lugar certo. Ele começou a fazer movimentos circulares, e senti meu coração acelerar e gelar com aquilo. Entrelacei meus dedos em seus cabelos, os puxando de leve, e movimentando meu quadril para ajudá-lo. Aos poucos, o prazer foi tomando conta de mim, mas eu sabia que chay não me deixaria chegar no ápice. Meu gemidos começaram a aparecer e a respiração já estava falha, senti minhas pernas amolecerem, mas ele parou na mesma hora. Respirei fundo e enquanto eu me normalizava, chay pegou algo em sua carteira, e logo voltou a me beijar. Isso porque eu nem tinha me normalizado ainda. 
Ele parou de me beijar, entregando-me a camisinha. Não demorei muito, ajudando-o a colocar. Senti-o me penetrar com tudo, me fazendo perder até o sentido, de tão rápido que foi. 
chay voltou a me beijar enquanto nossos corpos se movimentava num ritmo só, fazendo com que eu sentisse o coração acelerar e a respiração falhar de novo. Aos poucos, nossos gemidos foram aumentando e tomando conta do quarto, nossas respirações estavam completamente falhas, e eu podia sentir que meu coração ia explodir a qualquer momento. 
Cheguei ao ápice. Nem um minuto depois, senti chay desmontar em cima de mim e se jogar para o lado, respirando fundo. 
- Você 'ta com fome? - ele disse e eu comecei a rir, me virando de lado e deitando em seu peito, que subia e descia normalmente agora. 
- É isso que você fala depois? - ele riu. - Não, não estou com fome e você? 
- Também não, mas estou com sede, você quer uma cerveja, água...? Acho que tem no frigobar... - falou e eu concordei que ele me pegasse qualquer coisa. Era impressão minha ou chay estava nervoso, ou ansioso? Não sei, mas alguma coisa ele estava. Enquanto ele foi pegar algo para bebermos, fui até o banheiro. Quando voltei, chay já estava sentado na cama, com uma latinha de cerveja e uma água em mãos. Peguei sua camisa e minha calcinha, vestindo-as e sentando ao seu lado, pegando a água. eriçado
- Eu ainda tenho que te dar seu presente, mas eu o esqueci em casa - ele disse, quebrando o silêncio e tomando um grande gole da cerveja. 
- Outro? Pensei que esse fosse o presente - sorri, tomando um gole da minha água. 
- Aham, mas é outra coisa, outra surpresa, nem adianta ficar excitadinha - disse malicioso, bebendo mais um gole da cerveja e derrubando um pouco em cima de seu ombro, começando a escorrer. - Droga! 
- CALMA! - eu disse antes que ele limpasse. Lambi vagarosamente, tentando ser sexy, a parte que estava escorrendo, até chegar em seu ombro, e chupei de verdade, deixando o local vermelho. 
- AH, é assim? - ele me olhou com um olhar maligno, deixando a cerveja de lado, pegando a água da minha mão (colocando-a de lado também). Ele me pegou pela cintura, me prendendo entre suas pernas e me deitando sobre a cama. - Agora você vai ver! - chay se aproximou, e como eu não tinha abotoado a camisa inteira, ele apenas ergueu a parte de cima e deixou um chupão em meu peito. 
- Desgraçado! - comecei a rir e olhei a marquinha, que estava totalmente roxa. - Isso nunca mais vai sair. 
- Lógico que vai tonta, relaxa - ele deitou ao meu lado e entrelaçou nossas pernas. Uma de suas mãos entrelaçou em meu cabelo, fazendo com que eu olhasse e o encarasse no olhos. 
- Eu te amo, sabia? 
- Eu também te amo, suede. 
chay parou e respirou fundo, fechando os olhos com força e voltando a ficar sentando, visivelmente nervoso com algo. 
- Não, luuh, eu não te amo como um amigo ama uma amiga, eu te amo como um homem ama uma mulher. 
- Mas... 
- Não, não fala, me deixe falar, por favor - concordei com a cabeça e fiquei em silêncio, apenas ouvindo. - luuh, quando nós começamos a nos envolver, lá na época da escola, eu prometi que eu não iria me apaixonar, que o que nós iríamos ter era um relacionamento de amigos, que de vez em quando fica com aquela vontade de se curtir, de sair um pouco, mas não de namorar, de ser algo mais sério. Mas de uns tempos para cá, não consegui evitar isso, e quando você veio me contar sobre arthur, me vi possesso, com ciúme do meu melhor amigo. Me senti um nada, e por mais que eu sempre te apoiasse nessa sua obsessão maluca por ele, no fundo, eu nunca quis que isso acontecesse. Eu não posso mais ficar assim, te tendo por acaso, sabendo que você pode estar com arthur, ou algum outro amigo. Eu não posso, eu quero você só para mim. Quero que você seja minha, apenas minha, sem arthur, sem ninguém. Apenas eu e você - chay não me encarou em nenhum momento para falar tudo aquilo, e eu estava demorando muito para processar cada palavra. 
- O que... 
- Eu quero que você seja minha, só minha. luuh, namora comigo?


                             

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